sábado, 26 de fevereiro de 2011

Supremo Tribunal Federal: o protagonista

O Supremo Tribunal Federal não tem se restringido a ser o guardião maior da Constituição. Em muitas oportunidades, a Corte avançou o sinal e roubou a cena política, extrapolando os limites de sua função institucional. Não raras vezes, parlamentares e chefes de poder executivo balbuciam seus descontamentos com suas decisões. 
Não é fácil mesmo estabelecer, com precisão, qual é a linha divisória entre os campos de atuação de cada um dos poderes da República, tampouco é claro onde estão e como se devem acionar os freios e os contrapesos do sistema de mútuo controle.
Certo é, porém, que não se pode estudar e nem aprender o Direito brasileiro sem conhecer as posições atuais do STF e nem se pode ignorar a quantidade e a qualidade das informações que se pode encontra no seu site (http://www.stf.jus.br/) e no YouTube (www.youtube.com/stf).
A dica é: acompanhe o STF.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Saber apostilado

Em todas as turmas, sempre há alguns alunos que se destacam pela incrível capacidade de anotar quase tudo o que professor diz em sala. Rapidamente, este "escritor" torna-se uma referência entre os colegas e as suas "anotações" passam a ser disputadas nas vésperas das provas.
O senso comum  é o de que estudar os "cadernos" é o método mais eficiente para o "sucesso" na faculdade. Ledo engano.
Embora às vezes o estudo de última hora, através dos cadernos emprestados, possa garantir aprovações ao longo do curso, certo é que esse aprendizado imediatista não forma, deforma. As anotações de sala, por melhor que seja o professor e o "escrivão", sempre traduzem uma porção muito limitada dos conteúdos a serem conhecidos. É o que se conhece por "saber apostilado".
O que se recomenda ao estudante de Direito é que leia bons autores, que procure acompanhar os julgamentos de questões atuais e polêmicas, que frequente bibliotecas e livrarias, que consulte revistas e sites especializados, que leia jornais e revistas, que acompanhe os fatos da política e da economia global ... Isso tudo para que possa absorver o máximo possível do conhecimento jurídico.
Claro que, além disso,  é preciso conhecer algo da sociologia, da filosofia, da psicologia, da economia, e, o quanto possível, da literatura.
Essas recomendações são para toda a vida do estudante do Direito, que enfrentará um mercado de trabalho altamente competitivo e que, para garantir e manter o seu espaço, terá que construir sólida formação acadêmica e obter conhecimentos gerais sempre atualizados.